sábado, 22 de dezembro de 2012


É isso aí camaradas, os dados foram jogados e a sorte está lançada!
A ampulheta age como adversária e impõe o ritmo do jogo. Aqueles que se alistaram para uma revolução entendida como sendo apenas de papel, desertaram na primeira convocação, mostraram-se  incapazes de fazer parte de uma luta a muito tempo esperada, cuja necessidade se faz impossível de controlar.

Discursos, cobranças, egos inflamados,  que se confundem a olhares desdenhosos e desconfiados que desanimam os mais confiantes dos revolucionários.  Porém  mais uma vez, as nuvens do destino  se fizeram presentes e trouxeram o espectro mais temido de outrora, este que será a alma da transformação do amanhã , cuja luta de hoje já começou. A histórica luta de classes inicia mais um capítulo, tendo como arma principal, a garra firme e forte de panteras decididas em virar o jogo injusto, cujas regras só favorecem a séculos a burguesia, opressora, racista e genocida, que usa seu braço armado, pelo Estado democrático burguês em massacres diários contra a população pobre, negra e excluída de possibilidades. 
A mesma burguesia, que teima em jogar sujo e dizer que as eras das revoluções acabaram, que a luta de classes é coisa do passado e que o Brasil tem uma nascente, nova classe média (onde?).

A desigualdade social continua. A miséria, o preconceito e a discriminação, a violência, armas seculares do capital, avançam. Mas a resistência se reorganiza, usando as armas que o próprio sistema criou para controlar o proletário. 

O sectarismo é deixado de lado em nome da revolução e alianças estratégicas são mobilizadas, voluntários se apresentam e prestam juramento de lealdade, mostrando e oferecendo suas armas. Os guerrilheiros empunham suas armas e postos de avançados são montados. 

A luta vai começar e os Panteras Negras SP estão prontos para o seu maior desafio, honrando o sangue dos milhares que já se foram  na histórica e mundial  luta de classes e das crianças do hoje que anceiam por mudanças urgentes.

Uma luta tem  data para começar e não tem previsão de quando termina e quem vai ganhar.
Mas não desejo boa sorte ao inimigo. Desejo sua morte, e que a liberdade da classe operária e unida seja enfim conquistada no ano que está por vir.

Um feliz ano novo a todos os camaradas que afiaram suas garras e acreditam na possibilidade de transformação e que lutarão incansavelmente até que a vitoria seja alcançada, mesmo que seja em meio a muito suor e lagrimas. 
Sigamos unidos. 

Hasta La vitoria siempre!!!

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