sábado, 22 de dezembro de 2012


É isso aí camaradas, os dados foram jogados e a sorte está lançada!
A ampulheta age como adversária e impõe o ritmo do jogo. Aqueles que se alistaram para uma revolução entendida como sendo apenas de papel, desertaram na primeira convocação, mostraram-se  incapazes de fazer parte de uma luta a muito tempo esperada, cuja necessidade se faz impossível de controlar.

Discursos, cobranças, egos inflamados,  que se confundem a olhares desdenhosos e desconfiados que desanimam os mais confiantes dos revolucionários.  Porém  mais uma vez, as nuvens do destino  se fizeram presentes e trouxeram o espectro mais temido de outrora, este que será a alma da transformação do amanhã , cuja luta de hoje já começou. A histórica luta de classes inicia mais um capítulo, tendo como arma principal, a garra firme e forte de panteras decididas em virar o jogo injusto, cujas regras só favorecem a séculos a burguesia, opressora, racista e genocida, que usa seu braço armado, pelo Estado democrático burguês em massacres diários contra a população pobre, negra e excluída de possibilidades. 
A mesma burguesia, que teima em jogar sujo e dizer que as eras das revoluções acabaram, que a luta de classes é coisa do passado e que o Brasil tem uma nascente, nova classe média (onde?).

A desigualdade social continua. A miséria, o preconceito e a discriminação, a violência, armas seculares do capital, avançam. Mas a resistência se reorganiza, usando as armas que o próprio sistema criou para controlar o proletário. 

O sectarismo é deixado de lado em nome da revolução e alianças estratégicas são mobilizadas, voluntários se apresentam e prestam juramento de lealdade, mostrando e oferecendo suas armas. Os guerrilheiros empunham suas armas e postos de avançados são montados. 

A luta vai começar e os Panteras Negras SP estão prontos para o seu maior desafio, honrando o sangue dos milhares que já se foram  na histórica e mundial  luta de classes e das crianças do hoje que anceiam por mudanças urgentes.

Uma luta tem  data para começar e não tem previsão de quando termina e quem vai ganhar.
Mas não desejo boa sorte ao inimigo. Desejo sua morte, e que a liberdade da classe operária e unida seja enfim conquistada no ano que está por vir.

Um feliz ano novo a todos os camaradas que afiaram suas garras e acreditam na possibilidade de transformação e que lutarão incansavelmente até que a vitoria seja alcançada, mesmo que seja em meio a muito suor e lagrimas. 
Sigamos unidos. 

Hasta La vitoria siempre!!!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


NOTA DE CANCELAMENTO

Projeto Panteras Negras SP

Telecentro SOASE
apresenta:
Oficina de foto e mídia e Show de Rap

INFORMAMOS QUE POR MOTIVO DE FORÇA MAIOR , QUE ENVOLVE QUESTÃO DE AGENDA COM UM DOS PARTICIPANTES DESTE EVENTO,  INFELIZMENTE, TAL OFICINA NÃO MAIS SE REALIZARÁ. ESPERAMOS REAGENDÁ-LA PARA UMA DATA A COMBINAR JÁ NO INÍCIO DE 2013.

INFORMAMOS AINDA QUE EM 2013 , O PROJETO PANTERAS NEGRAS VIRÁ COM MUITAS NOVIDADES E QUE CONTA COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS PARA O CRESCIMENTO DESTE MOVIMENTO .

DESEJAMOS, DO FUNDO DO CORAÇÃO,  A TODOS OS PARCEIROS, COLABORADORES, MILITANTES, AMIGOS, TODOS QUE APOIARAM AS NOSSAS AVENTURAS EM 2012, UM FELIZ ANO NOVO!!!

ALL POWER TO THE PEOPLE!!
E
HASTA LA VITORIA SIEMPRE!!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Semana da Consciencia Negra em 
Cidade Tiradentes  
20/11/2012

Zumbi dos Palmares vive e está feliz! Foi relembrado em um grande evento , promovido pelo Projeto Panteras Negras SP , com início no dia 20 de Novembro de 2012, em Cidade Tiradentes , cidade de São Paulo. 

Este evento ocorreu em dois endereços simultaneos e abarcou várias atrações, englobando debates, exibição de filmes, oficinas,
poesias,  esportes , musicas e dança, onde o público se divertiu muito das 9 da manha até as 20:00, cujo encerramento se deu sobre o grito em couro do público presente no anfiteatro do CEU Agua Azul: BLACK POWER!!

O Distrito de Cidade Tiradentes, outrora fazenda Santa Etelvina e Quilombo, viu a comunidade afro-descendente celebrar o dia 20 de novembro, contudo sem nunca perder o tom do protesto.

A violencia, o racismo, a discriminação, o machismo e a luta de classes, foram temas abordados nos debates, nos filmes, nos shows de rap. Contratempos como atrazo da programação e a auxência do esperado Nelson Triunfo, não diminuíram a garra dos Panteras Negras SP em promover, segundo algumas pessoas disseram , o melhor evento dos últimos tempos do distrito. Mais do que uma festa , um ato público que somou denuncia e celebração, e muita reflexão.



VIDA LONGA AOS PANTERAS NEGRAS SP!
VIVA ZUMBI DOS PALMARES!


OFICINA DE FOTO E MÍDIA NA 
EMEI ANTONIO PEREIRA IGNÁCIO
22/11/2012

O Projeto Panteras Negras SP em parceria com a Núcleo des estudos da Biblioteca Clóvis Moura, apresentou aos alunos do ensino fundamental, uma oficina de foto e mídia, ministrada pelo fotógrafo e graduando em ciências sociais , Bruno Teixeira.

Tal oficina se deu de maneira expositiva e prática , onde em  meio a muita descontração, as crianças, muitas delas,  pela primeira vez , puderam ter contato com máquimas de fotografar e seus diversos recursos.

veja as fotos deste evento no facebook: http://www.facebook.com/guto.bruno.9?ref=tn_tnmn



SHOWS DE RAP NA 
EMEI ANTONIO PEREIRA IGNÁCIO
23/11/2012

Ice Boy - Extremo Leste Cartel - filmado  por Jackie Sioux

Na sexta feira , dia 23 de novembro, as crianças  da EMEI Antônio Pereira Ignácio, se divertiram com as atrações, ainda em comemoração a semana da Consciência Negra EM Cidade Tiradentes, desta vez com a participação do grupo de Capoeira Maculelê composto por alunos da escola além da participação dos manos do Rap.

Os grupos Apocalípse Urbano  e Extremo leste Cartel agitraram a galerinha, com suas rimas fortes e politizadas, fizeram o encerramento das atividades em parceira com o Projeto Panteras Negras SP e a EMEI Antônio Pereira Ignacio neste ano de 2012.






Dia da Consciencia Negra 
Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
24/11/2012


A Biblioteca Clóvis Moura - FespPreto, núcleo de estudos da cultura afro-brasileira da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, promoveu no sábado , dia 24 de novembro , um lindo evento da Consciencia Negra, onde o projeto Panteras Negras SP e o Forum Hip Hop deram seu apoio, marcando sua presença e participação.

Foi uma festa linda , cheia de música, comidas tipicas, danças, desfiles de moda africana e muita alegria .

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sobre o Projeto

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Projeto Panteras Negras SP



O Projeto Panteras Negras SP é  inspirado em diversos movimentos revolucionários da História Moderna como por exemplo na lendária  Comuna de Paris, ocorrida em 1872, esta que foi reconhecida por Karl Marx como uma legítima revolução proletária, não obstante aos erros estratégicos que culminaram com a derrocada da própria revolução. Tem também inspiração a partir das revoluções cubana, com Che Guevara e Fidel Castro e chinesa com Mao Zedung e principalmente,  no mais importante movimento negro estadunidense, The Black Panthers Party (in self defense), surgino no final dos ano 60 do século XX em uma franca oposição a situação de segregação racial que havia naqueles dias. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_dos_Panteras_Negras


The Black Panthers Party

A função social do Projeto Panteras Negras SP se assemelha com os Black Panthers originais , principalmente na questão de educação, pois, parafraseando um dos mandamentos do The Black Panthers Party , a educação é a prioridade de sua ação:

"Parágrafo - 5 º Queremos educação para nosso povo que expõe a verdadeira natureza desta sociedade decadente americano. Queremos uma educação que nos ensina a nossa verdadeira história e nosso papel na sociedade atual.
Nós acreditamos em um sistema educacional que vai dar ao nosso povo um conhecimento de si mesmo. Se um homem não tem conhecimento de si mesmo e sua posição na sociedade e no mundo, então ele tem pouca chance de se relacionar com qualquer outra coisa" The Black Panthers Party (in self defense).


Neste caso, a questão educação será amplamente discutida e termos de direitos e metodológicos, adaptados para a realidade do povo brasileiro, mas se esquecer que o problema racial é mundial. 

O Projeto Panteras Negras SP tem o objetivo de associar vários coletivos, movimentos sociais e associações de bairro que atuam na periferia em tais causas. Cada um desses grupos é uma pantera negra, A proposta de PPN SP é articulação interesses e formas de  ação de criação de projetos para a comunidade, tendo como ponto de partida a população de Cidade Tiradentes e tendo como objetivo aumentar sua ação para todas as periferias de São Paulo.

Inspirado por Mao Zedong o conselho para revolucionários em O Pequeno Livro Vermelho , Newton pediu aos Panteras "servir o povo" e para fazer "programas de sobrevivência" uma prioridade dentro de seus ramos. O mais famoso de seus programas era o pequeno-almoço gratuito para crianças Programa , executado inicialmente a partir de uma Oakland igreja.
Outros programas de sobrevivência eram serviços gratuitos, como a distribuição de roupas, aulas sobre política e economia, livres clínicas médicas , aulas de auto-defesa e de primeiros socorros , transporte para prisões norte do estado para os familiares de presos, uma emergência de resposta ambulância do programa, de drogas e álcool reabilitação , e testes para a doença falciforme.
O BPP também fundou o "Instituto da Juventude Intercommunal" em janeiro de 1971, com a intenção de demonstrar como a juventude negra deve ser educado. Ericka Huggins foi o diretor da escola e Regina Davis era um administrador. A escola foi o único que não tem níveis de ensino, mas em vez teve diferentes níveis de habilidade para uma de 11 anos poderia estar em segundo nível ciência Inglês e quinto nível. Elaine Brown ensinou a ler e escrever para um grupo de 10 a 11 anos considerada "ineducáveis" pelo sistema. Como as crianças da escola foram dadas busing livre; café da manhã, almoço e jantar; livros e material escolar, as crianças foram levadas para os exames médicos, e muitas crianças foram dadas roupas grátis .

De orientação política socialista, o PPN SP admite a incorporação de grupos formados por comunistas e anarquistas e todo aquele que combatem a desigualdade social e racial promovida pelo e para a sobrevivência do capitalismo. Trata-se de um coletivo formado por vários coletivos.
Neste caso incorpora-se a práxis marxista, somada a prática da ação direta  anarquista.

Ação direta é uma forma de ativismo, que usa métodos mais imediatos para produzir mudanças desejáveis ou impedir práticas indesejáveis na sociedade, em oposição a meios indiretos, tais como a eleição de representantes políticos, que prometem soluções para uma data posterior, ou o recurso ao sistema jurídico.
Também pode ser um método, uma teoria com vista a pôr um fim de práticas consideradas por estes condenáveis ou criar condições mais favoráveis, utilizando meios imediatos e disponíveis, tais como greves, boicotes, ocupações dos locais de trabalho, braços caídos, ou sabotagem. Estes utilizando ações diretas apontam para:
  • Impedir outro agente ou organização de levar a cabo algumas práticas condenáveis.
  • Atuar com, não importa que fontes ou métodos que estejam ao seu dispor, quer próprios ou fazendo parte de um grupo, de molde a resolver os problemas.
Este método e teoria é direto, porque visa soluções diretas para os males diagnosticados, em oposição a táticas consideradas indiretas, tais como eleger representantes que podem providenciar soluções à "posteriori"
Protestos constantes, Greves, lockouts, bloqueio de estradas, sabotagens e boicotes são algumas táticas de ação direta. Ações de desobediência civil também podem ser classificadas dessa maneira. Por exemplo, quando Mahatma Gandhi e outros indianos fizeram sua famosa marcha do sal indo ao mar coletar seu próprio sal em vez de comprá-lo do governo colonial inglês, isto foi uma ação direta.
Geralmente é feita por minorias, ou com poucos apoios, e pelos próprios interessados , e por outros ativistas que se sintam solidários com a causa, unidos em torno de organizações. A ação direta, também se caracteriza por eliminar o "atravessador" num processo de decisão, "você faz e decide tudo o que lhe diz respeito".
veja mais:http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_direta

Marx e a práxis como teleologia humana

 Em seu clássico exemplo ilustrativo, em sua obra O Capital, compara a atividade das abelhas, ao construir a colméia, com o trabalho de um mestre de obras ao construir uma casa. Por mais perfeita que seja a construção da colméia, e por mais limitado que seja o trabalho do mestre de obras, este último possui algo essencialmente diferente: o mestre-de-obras imagina o que vai realizar, criando uma finalidade, um momento ideal, o qual almeja alcançar com seu trabalho. Marx postula a existência, pois, de um por teleológico consciente exclusivo da condição humana.

É necessário reconhecer a explicita dimensão ontológica da teoria marxiana, a qual define o ser humano como homens ativos, enquanto os objetos ocupam o locus atribuído como atividade sensível. A atividade humana, como trabalho, tecerá o vínculo entre sujeito e objeto, permitindo a efetuação e confirmação deste e daquele no mundo circundante. Além da capacidade de previamente idealizar em mente os seus objetivos, o homem consegue também observar a objetividade sensível e entender seu funcionamento. Portanto, fundamentado no estatuto ontológico do trabalho, Marx consegue conjugar um complexo que, ao unir sujeito e objeto, também articula o uso das faculdades humanas cognitivas e de agir orientado a fins.
Segundo Marx, o agir teleológico do trabalho humano não será apenas um transformador do objeto. Sua atividade se dá dentro de um meio social e, nesse ínterim, o produto de sua ação transforma este mesmo mundo social em que o homem se forma. A objetividade social é atualizada pela atividade sensível do homem enquanto sujeito. O modo de ser do homem, por sua vez, é gerado, conformado e confrontado com sua condição sócio-histórica. Portanto, no seu agir consciente, em que a partir da carência subjetiva e do conhecimento do mundo objetivo, o homem cria uma ideação, um plano de ação que pode efetuar no complexo-objeto, criando uma estrutura que servirá de bases para a própria construção subjetiva. [1]

Marx e a práxis revolucionária

Nas Teses sobre Feuerbach, em A Ideologia Alemã e em A Sagrada Família, Karl Marx desenvolve o conceito de práxis ao criticar o materialismo e o idealismo.
O materialismo, diz ele, vê os homens como determinados pelas circunstâncias (econômicas, sociais, naturais) enquanto o idealismo vê os homens como determinados pelas ideias (pensamentos, vontades, desejos, em suma, o ímpeto ativo do ser humano). Os materialistas afirmam que os homens mudam porque novas circunstâncias fazem-nos mudar, enquanto os idealistas afirmam que os homens mudam porque a educação de novas ideias e novos desejos fazem-nos mudar.
A crítica de Marx é que o materialismo "esquece que as circunstâncias são transformadas precisamente pelos seres humanos", enquanto o idealismo "esquece que o educador tem ele próprio de ser educado". Então, necessariamente, para mudar os homens, o idealista educador quer introduzir suas ideias de cima (de fora), assim como o materialista quer alterar as circunstâncias de fora. Desse modo, tanto o materialismo quanto o idealismo reproduzem a estrutura da sociedade de classes (a exploração do homem pelo homem). Neste ponto, Marx introduz o seu conceito de práxis revolucionária: "a coincidência da transformação das circunstâncias com a atividade humana".
A práxis revolucionária é então uma atividade teórico-pratica em que a teoria se modifica constantemente com a experiência prática, que por sua vez se modifica constantemente com a teoria. A práxis é entendida como a atividade de transformação das circunstâncias, as quais nos determinam a formar ideias, desejos, vontades, teorias, que, por sua vez, simultaneamente, nos determinam a criar na prática novas circunstâncias e assim por diante, de modo que nem a teoria se cristaliza como um dogma e nem a prática se cristaliza numa alienação. Pode-se dizer que o conceito de práxis revolucionária é uma relação entre teoria e prática coerente com a ideia de Marx de uma sociedade sem exploração, uma livre associação de produtores.

Pedagogia

Na pedagogia, práxis é o processo pelo qual uma teoria, lição ou habilidade é executada ou praticada, se convertendo em parte da experiência vivida.
Enquanto no ensino uma lição é apenas absorvida em nível intelectual no decurso de uma aula, as ideias são postas à prova e experimentadas no mundo real, seguidas de uma contemplação reflexiva. Desta maneira, os conceitos abstractos ligam-se com a realidade vivida.
A práxis é usada por educadores para descrever um panorama recorrente através de um processo cíclico de aprendizagem experimental, como no ciclo descrito e popularizado por David Kolb.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A1xis
 


As periferias das grandes capitais brasileiras são densamente povoadas pela população negra e afrodescendente, resultado de anos de segregação racial, escravidão e discriminação. O PPN SP buscará atuar exatamente onde o Estado é auxente, desenvolvendo projetos de inclusão social, buscando dar mais dignidade e aumentar a alto estima da população mais carente de Cidade Tiradentes e quissá do Brasil.

A primeira transformação que deve ocorrer em uma sociedade para que aconteça a revolução é dada por meio da educação. Somente um povo educado, politizado, terá condições de lutar em igualdade de condições contra o sistema capitalista. Por isso, em meio às selvas inóspitas de Sierra Maestra, Che Guevara se empenhava em não só alfabetizar, mas também ensinar, na medida do possível, outras disciplinas aos combatentes que a seu lado lutavam contra a ditadura de Fugencio Baptista. Hoje seu exemplo é seguido pelas FARC EP (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas Exercito do Povo).

veja mais a respeito: http://www.historiamais.com/revolucaocubana.htm e http://farc-ep.co/

“ O bom guerrilheiro deve ter um fuzil na mão e um livro na outra”.

Partindo desta proposta, o Projeto Pantera Negras SP terá em sua grade de atuação, programas que incluem a prática de esportes, música, oficinas profissionalizantes, curso pré-vestibulares, cursos de noções de código civil, CLT, História da formação da população negra no Brasil, grupos de estudos e desenvolvimentos de projetos sociais, além de produção de eventos culturais e políticos que envolvam o tema da luta de classes e da questão do negro na sociedade capitalista e o combate a este sistema de exploração. 

Inclui-se neste projeto a luta ostenciva contra grupos que pregam a intolerancia racial, a homofobia e todo tipo de preconceito e violencia. Os meios usados para esta luta serão embasados na lei, no direito de auto defesa.

Quem são os Panteras Negras SP

Pantera Negra SP, é todo grupo que FAZ DE FATO e que concordou em se unir e organizar-se  junto a este projeto, buscando ampliar seu raio de ação, tendo na solidariedade um de seus maiores pilares. Logo a baixo apresentam-se algumas das organizações que fazem parte do Projeto Panteras Negras SP:


Soc.Com.Fala Negão/Fala Mulher: http://falanegaofalamulher.blogspot.com.br/

Núcleo Cultural Força Ativa: http://forcaativa.blogspot.com.br/


A.B.M. (Associação Beneficente e Movimento de Moradia Cidade Tiradentes)

SOASE (Associação Beneficente  Cultural e Social da Cidade Tiradentes).

CFB - Centro de Formação de Basquete de Cidade Tiradentes: http://www.youtube.com/watch?v=CqDZ-r76I1A

Movimento Cultural Cidade Tiradenteshttp://www.tecendonossahistoria.org.br/parceiros/index.htm




O Panteras Negras SP se fizeram presentes
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Vídeo - Diálogo "Resolução de Conflitos Pela Não Violência em Mahatma Gandhi e Martin Luther King No CEU Água Azul -  Cidade Tiradentes no dia 27/10/12: mais fotos 

 



E se você também quer incluir sua organização, o coletivo ou associação comunitária que faz parte, ou individualmente incluir-se neste esforço contra a desigualdade racial e de classes, entre em contato no email:
panterasnegrassp@gmail.com
ou pelo telefone: 11-98513-3297

e seja benvindo a luta!!

ANTIFA (anti fascista)


O Projeto Panteras Negras SP está na luta contra o fascismo e todo tipo de grupo que pregue as mais diversas formas de intolerancia. Os meios de luta e de reação irão variar com a necessidade combativa. Seja por meio de leis ou por meio da educação. Seja como for,  a luta contra o fascismo é nossa prioridade, pois fascismo e capitalismo ao  nosso ver é a mesma coisa. 



Preconceito racial no Brasil

Uncategorized 19 de novembro de 2012 Deixe um comentário


Há quem afirme que o preconceito racial no Brasil não é excludente e que portanto o sistema de cotas não se apresenta como uma solução viável contra o processo de desigualdade econômica existente no Brasil.
Esse argumento faz sentido no campo teórico, onde as condições reais dos jovens negros das periferias não são levadas em consideração, tal como as suas experiências cotidianas nas relações sociais.


O pobre branco também enfrenta problemas relacionados a desigualdade, problemas estes que não devem ser deixados de observar e combater, entretanto o negro das periferias brasileiras sofrem por sua dupla condição: pobre e preto.


Observo que o preconceito no Brasil é sempre velado, não explícito. O que o torna talvez, mais difícil de ser combatido. Ele se dá no âmago das relações sociais, e geralmente só é percebido pelo violado.


De fato no Brasil não houve um apertheid como em outros países que segregaram raças e até legitimaram a segregação instrumentalizando as diferenças. Porém, insisto em dizer que o que é velado é mais difícil de ser combatido. Me parece que tudo no Brasil tende a ser velado, e os discursos sobre a harmonia presente  nas diferenças nacionais tendem a velar ainda mais certos problemas.


Quando menciono que tudo no Brasil tende a ser velado, admito que a generalização pode invalidar o argumento, porém tratando-se do tema “segregação racial”, chamo a atenção para a própria abolição da escravatura que teve um processo lento e imbuído de características próprias, pautado nas relações econômicas. Entretanto só percebemos isso ao analisarmos a fundo as circunstancias de tal evento.


Já que o preconceito velado existente nas experiências cotidianas dos negros e negras no Brasil não são levados em consideração por alguns que se propõe a analisar essa questão, apresento então dados recentes.



Beatriz Bulla, de O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO – São Paulo é a região metropolitana com maiores desigualdades entre os rendimentos médios por hora de homens e mulheres negros comparado com o de homens não negros. Aqui, a mulher negra chega a ganhar 47,8% do rendimento do homem não negro por hora. Salvador, Recife, Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte, apesar de apresentarem diferenças significativas nesta relação, pagam às mulheres negras ao menos mais de 50% dos rendimentos do homem não negro. No Distrito Federal, a proporção também é abaixo da metade (49,5%). Os dados são resultado de levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre as regiões metropolitanas, com base na pesquisa de emprego e desemprego (PED) de 2011.




Infelizmente, alguns problemas só são aceitos como reais, quando se apresentam num estágio avançado. Os números acima não me surpreendem, apenas representam o resultado de algo que é conhecido pelos negros: a questão da pele no Brasil ainda é uma questão de segregação.


Joaquim Nabuco, defensor da abolição, já previa que o cenário vivido em sua época resultaria em um processo difícil de ser revertido na história do país. As consequências do processo de escravidão no Brasil, infelizmente ainda existem e se nos limitarmos a observar isso de forma acadêmica nos distanciando da realidade, contribuímos para que o preconceito, seja em qual for a forma que se apresente, continue colocando em risco os direitos das minorias.

http://kakarodrigues.wordpress.com/2012/11/19/preconceito-racial-no-brasil/

CIDADE TIRADENTES: PODEROSA E VULNERÁVEL  

     A Cidade Tiradentes não é só um bairro, trata-se de um distrito com dimensões que poderiam o definir como um município a parte, mas ainda assim seria um município com baixo desenvolvimento, cujo processo de urbanização, se deu unicamente com o propósito de ser um bairro dormitório, em uma região, que outrora fora fazenda, em meio uma vasta área dominada pela vegetação de mata atlântica e que loteada, deu espaço a construção de conjuntos habitacionais, traçando uma curiosa mescla em seu aspecto visual entre meio urbano e rural.
     Em 28 anos de Cidade Tiradentes, para os moradores mais antigos, é inegável a sensação de progresso que a região foi submetida, se levar-mos em consideração que no início dos anos 90, havia apenas duas linhas de ônibus para a região. Não havia hospital, lojas e os índices de criminalidade eram sem dúvida muito maiores, com ramificações do Comando Vermelho, organização criminosa do Rio do Janeiro que já se abrigava em bairros paulistas como este. Contudo, hoje muitas variáveis são necessárias considerar para sabermos exatamente por que a Cidade Tiradentes está inserida no contexto de  zona de vulnerabilidade juvenil.
     Há uma gritante  amostra de contradição social, promovida pelo capital, que ao impor seu ritmo voraz de crescimento, em prol da industria, que com o reconhecimento formal do Estado, cria bairros dormitórios, com baixíssimas infra estrutura, fazendo em pouco tempo surgirem problemas próprios do crescimento populacional não planejado, criando-se assim quadros de problemas complexos, que acabam por se enraizar no ceio de tal região, deixando-a a mercê da violência, da carência na educação, saúde e saneamento básico. A questão do transporte, já em 1992, já estava bem resolvida, pois a Cidade Tiradentes já contava com linhas de ônibus para diversas regiões da cidade e (ou) limites dela com cidades vizinhas. Isto se justifica facilmente, pois, visando a continuidade do modelo industrial de cidade, que é pensada para servir o capital. São criadas reformas que possibilitam ao menos o acesso do morador da cidade de São Paulo a seu local de trabalho, isso não significa que de fato há uma preocupação com o bem estar da população e sim,  de mantê-la em condições práticas de locomoção que possa garantir o funcionamento do sistema capitalista. Porém com o crescimento populacional, a Cidade Tiradentes se viu diante do gritante dilema que envolve toda e qualquer cidade em franco crescimento que é justamente o aumento dos problemas que antes tratados de formas paliativas, precisarão de reformas pontuais e eficazes, pois a solução para tais problemas também ajudarão a médio e longo prazo aos propósitos do capital. Desta maneira, usando a retórica que aponta como sendo por melhorias nas condições de vida da população de Cidade Tiradentes, são criadas creches, escolas, ETECs, o Hospital de Cidade Tiradentes, além da implantação de Cias. de policiamento ostensivo. Sim, são coisas muito importantes para as pessoas, contudo, muito mais importante para o capital, tal como demonstrarei a baixo:
     Criam-se mais creches, para que as mulheres possam trabalhar. Cria-se mais ETECs (e nenhum cursos em humanas) visando o mercado da tecnologia. E o hospital, sim cuida dos doentes, ajudar dar a luz a novas vidas, salva vidas e principalmente  mantém vivo o exercito de trabalhadores que servirão ao capital. Toda a lógica de bio-política, em “termos foucaltianos” utilizada no planejamento de políticas públicas são  pensadas pelo e para o capital. A cultura, o lazer, o esporte, não são levados em consideração, como também sendo necessidades básicas. Logo, associações, ONGs, movimento sociais, igrejas (sobretudo evangélicas), tentam ocupar este espaço deixado vago pelo sistema, no tratamento a estas questões.
     A região possui escolas municipais e estaduais, CEUś, CEIś, EMEIś, EMFś, porem, o sucateamento da educação, falta de investimento e incentivo, como salários e plano de carreira para os professores, alem de uma pré-determinação por parte do próprio e Estado e do município em decidir qual conteúdo deve-se aplicar aos alunos, alem de critérios já muito questionados pela sociedade, no que diz respeito à aprovação continuada, que na prática trata de aprovar alunos, sobretudo da rede estadual, simplesmente pelo fato dele manter presença na escola, ou seja, o aprendizado, e o investimento no raciocínio lógico e senso crítico, não são incentivados, além do mais grave: ao terminar o ensino médio os jovens de comunidades carentes como a Cidade Tiradentes não estão preparados para competir no mercado de trabalho e nem para vagas em universidades públicas.
     Porém, hoje em dia, há um significante avanço em termos de educação, pois surgirão escolas técnicas profissionalizantes. Além do mais, muita gente busca cursinhos particulares, para disputarem concursos públicos para vestibulares e vagas de trabalho. As bolsas para faculdades, a exemplo do pró-uni, bem como as cotas raciais, (embora bastante questionada), possibilitam o ingresso de um considerável número de jovens em faculdades e universidades e cursos profissionalizantes. Logo, há um reconhecido quadro de crescimento no nível de educação alcançado por jovens e adultos da Cidade Tiradentes.
Mas nem todos conseguem ter acesso a estes benefícios, logo, se tiverem condições de pagar cursos particulares, buscando aperfeiçoar sua educação, ok, se não tentarão conseguir empregos que não exigem qualificação, ou de forma informal , o que significará, a continuidade de uma renda mínima para garantir sua sobrevivência, privando de adquirir a educação, lazer e cultura. Neste contesto, fica evidente a importância do trabalho dos Telecentros e de Associações e ONGś como os Pombas Urbanas, que trabalham, ensinando a arte do Teatro e do Circo aos Jovens da região.
    Ainda explorando esta questão, devo apontar outro fator importante, que é a desistência de continuar estudando, por parte dos jovens. Muitas razões poderiam ser elencadas aqui, como por exemplo:
     Buscando melhorar a questão da baixa renda familiar, muitos jovens, precisam começar a trabalhar cedo e não dão conta de ter de trabalhar e estudar. Desta forma muitos desistem da escola.
         Sem profissão, sem estudo, muitos recorrem a criminalidade para saciar sua sede de consumo, impulsionada pelo próprio sistema capitalista, que promove as demandas, por meio da contradição social e marginalizado, jovens, ao invés de incluí-los na sociedade de consumo que criara.
        Esta é ainda uma questão muito séria, pois, embora a Cidade Tiradentes possa contar com um aparato de repressão ao crime como presença de 54ª Delegacia de Polícia Civil, duas Cias subordinadas ao 28º batalhão de Polícia Militar e uma base de Guarda Civil Municipal, o crime organizado segue crescente, arregimentando os jovens que como já dito, impulsionados pelo ímpeto consumista que a mídia e a indústria cultural capitalista nos impõem o tempo todo. Este modelo de mídia é adequado para recrutar jovens que se sentem excluídos da sociedade de consumo, de classe média e branca. Eles são devorados pela idéia materialista de que o ser humano poderoso é aquele que possui carros de luxo, roupas caríssimas, lindas mulheres, sexo, bebidas caras e as mais variadas aventuras, incluem-se aí a luta contra a polícia. Neste caso o jovem se expõe ao perigo de morte, ao vício de drogas, gravidez infantil, a doenças.
     Hoje, o bairro tem a presença da  facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC e sem dúvida sua principal forma de mídia é o funk, com inspiração carioca, que exalta a pessoa da comunidade (favela), comenta de forma satirizada e ao mesmo tempo crítica, se observarmos as entre linhas seu cotidiano de limitações materiais e aspirações típicas de adolescentes, ainda deslumbrados com o mundo das baladas, do sexo, e todo o fetichismo promovido pelo capitalismo,  imerso a uma linguagem própria do funkeiro. Por outro lado,  o crime também se apropria deste meio de linguagem e banaliza  violência e do sexo exaltando o machismo. O funk, em alguns casos (grupos específicos) transforma na maioria das letras a figura do criminoso em herói que combate o repressor que impede o jovem de lutar para obter sua riqueza, a polícia.  Exalta a prática do crime, como forma de reação e assim cria-se paulatinamente a noção de que vale mais a pena obter conquistas materiais por meios ilícitos do que não ter nada. A noção de “vida loca”, que admite o risco de morrer, ser preso, ou ficar deficiente físico, é algo inerente e atrativo na personalidade do jovem, que em sua essência animal, deixa externar seu potencial destrutivo, tal como diria Hobbes. Contudo é importante dizer que nem todo Funk, na versão carioca possui esse tipo de mensagem apologética. É no mínimo injusto classificar todo “funkeiro”, como porta voz do crime. Os índices de violência são resultantes na verdade da histórica luta de classes, incentivada pela manutenção do sistema que prega a desigualdade social, esta que se apresenta como maior ativo do capitalismo.
     A corrupção engendrada pela polícia e pelos políticos, demarcarão a ausência do Estado, este que não investe de maneira adequada as necessidades locais em formas de cultura e lazer á população de Cidade Tiradentes, corroborando de maneira definitiva com  o surgimento e a fixação do chamado poder paralelo, exercido pelo PCC. Desta  maneira, os jovens seguidores deste tipo de música se organizam em algumas praças e ruas,  ao som de carros equipados de potentes auto falantes  promovendo bailes funk de rua, regados a drogas, bebidas e sexo e tudo mais que o funk pode promover. Assim, tal como no Rio de Janeiro, o funk tornou-se uma manifestação legítima de cultura nas periferias de São Paulo. Esta é uma forma de reunir os jovens, explorando o que lhes falta de fato. É importante compreender que na realidade as letras abordam justamente temas que enfatizam mais o desejo material de jovens que só buscam no fim das contas, inclusão social.
    O bairro se destaca, por causa de sua condição altamente cosmopolita, fato que confere a este distrito a condição de bairro multi cultural, boa amostra do acontece no restante da cidade de São Paulo.  A variedade cultural se apresenta principalmente, devido ao fato de que o bairro abriga, várias tendências culturais, sobretudo advindas da arte afro-brasileira, cuja influencia cultural, vinda da musica também está presente na população de Cidade Tiradentes, pois há quem faça parte dos inúmeros grupos  socioculturais, como o pessoal do samba, o Rap , Reggae e do Hip Hop, Black , Soul as diferentes vertentes de Rock e suas mais variadas “tribos”, até chegar no Funk carioca que encontra confortável abrigo nas periferias de São Paulo.

Autor:
J.A.A.C.
Graduando em Ciências Sociais na FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo .


O Navio Negreiro

Naquela época mais remota
O que eu nunca vou esquecer.
Somos os escravos que viemos da África
Mas também o que na hora possamos sofrer.


O sofrimento é bastante intenso
Que eles queriam nos levar.
Para um áís mais distante
Onde se tem um local para trabalhar.

Homens, mulheres e crianças
Passando muita necessidade.
Sofrendo nas mãos de fazendeiros
Porque maltratavam com maldade.

Surras e chicotadas em troncos
O que ninguém gostaria de ver.
Uma imagem mais triste e humilhante

Pois que jamais poderiam esquecer.



Mas o Navio era imenso

E que levava eles para a morte.

Resistiam esta luta desigual

E que escapavam com sorte.



Quando o Navio chegou a esta Terra

Desembarcou com eles para descansar.

Trouxe os escravos com muita segurança

E chegou nesta Terra e veio desembarcar.

Eis que é muito grande
O que eu declamei primeiro.
Chamarei este nome simples
O que é chamado de O Navio Negreiro.

autor: Roberto Leal

Ao Heroi Dos Escravos

Zumbi, este é o seu codinome
Um homem que veio cumprir uma missão.
Mostrou que seria capaz de lutar
Bons sentimentos que transmitiu com dedicação.
Igual a outro herói não se encontra


Dedicou-se bravamente para lutar.

O que tentou de tudo neste propósito

Seu objetivo é para que possa libertar.



Por isso, morreu como um mártir

Ainda que cumpriu o seu dever.

Lemobrado por pessoas de todos os cantos

Mas que jamais possa esquecer.

Assim é Zumbi dos Palmares

Reconhecido como um Grande Guerreiro.

E lutou pela libertação de seus irmãos

Simplesmente será o único e o primeiro.


autor: Roberto Leal

Hino De Negritude

Somos aqueles que nascemos com uma cor
Em que nós devemos honrar.
Lutaremos contra esta Grande Opressão
Mas teremos que nos libertar.

Enfrentamos as dificuldades da vida
Conquistando a Nossa Liberdade.
Alcançando um objetivo maior
Para que possamos demonstrar a Dignidade.

Assim somos mais fortes em tudo
E com a ajuda do Criador alcançaremos.
Aquilo que se chama de Esperança
O quanto nós a procuraremos.

Nas batalhas que travamos

Temos muito que vencer.
Entramos para ganhar na hora
E jamais sairemos para perder.

É por isso que seremos livres
Mas para cantar louvores.
E libertaremos os nossos irmãos
Livrando de muitas dores.

Confiança teremos em nossos corações
Pois a Vitória possamos conquistar.
Somente seguiremos os grandes passos
E que também jamais desistiremos de ganhar.

Esta é a nossa maior canção
Que todos possam escutar.
Somos negros de uma cor só
E que a Liberdade nossa que possamos proclamar.
Autor: Roberto Leal



Proseando com Drummond

Proseando com Carlos Drummond de Andrade, porque a rima não é sagrada.
Poema da necessidade
É preciso casar João,
é preciso suportar Antônio,
é preciso odiar Melquíades
é preciso substituir nós todos”.
É preciso amar Maria
é preciso ter filhos dona Antônia
é preciso perdoar Melina
Na verdade, é preciso repensar tudo isso.
É preciso salvar o país,
é preciso crer em Deus,
é preciso pagar as dívidas,
é preciso comprar um rádio,
é preciso esquecer fulana”.
É preciso repensar o país
é preciso extinguir a crença
quem sabe dar o calote
queimar o rádio
e se entregar pra fulano?
É preciso estudar volapuque,
é preciso estar sempre bêbado,
é preciso ler Baudelaire,
é preciso colher as flores
de que rezam velhos autores”.
É preciso estudar todas as culturas
manter-se bêbado é uma boa dica
é preciso ler Baudelaire e outros franceses
é preciso cortar as raízes de certos autores burgueses.
É preciso viver com os homens
é preciso não assassiná-los,
é preciso ter mãos pálidas
e anunciar O FIM DO MUNDO
É preciso preservar a solidão
é preciso as vezes ser radical
é preciso ter mãos práticas
e anunciar O NOVO MUNDO.

Autor: Kaka Rodrigues
http://kakarodrigues.wordpress.com/



 
banda: Liberdade Revolução
música: se engana e se enganou
Genero: Rap Comunista



Projeto Panteras Negras SP

apresenta:

Dia da Consciência Negra na Cidade Tiradentes




Dia da consciência negra na Cidade Tiradentes, dia 20 de novembro de 2012, uma Produção do debutante Projeto Panteras Negras SP, projeto esse que é resultado da união de vários outros projetos e movimentos sociais da região. Serão realizadas por este projeto atividades culturais e esportivas, além de debates e palestras, e exibição de filmes e documentários. Esta grande festa terá início as 9:00 da manhã no Telecentro SOASE e no CEU Água Azul, ou (CEU Cidade Tiradentes) simultaneamente.



As atividades  no Telecentro SOASE, acontecerão  à partir das 09horas com termino previsto para as 16horas.



Este evento visa celebrar esta que é por excelência uma das datas mais importantes da Historia brasileira, ainda que injustamente, celebrada apenas em São Paulo. Tal evento tem a função aglutinar várias manifestações culturais, movimentos sociais, vinculadas a cultura negra, brasileira e internacional, em um só local, para um grande encontro , onde serão debatidos temas de extrema relevância para a questão do negro em Cidade Tiradentes além de possibilitar o encontro de vários movimentos sociais, afim de desenvolver projetos de interesse para a comunidade local.

O evento contará com artistas, fazendo grafitaria nas paredes externas das dependências da associação, ao som de muito hip hop, com dj´s:   Ras Crew e Wilsinho, executando seus set-lists ao vivo.


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PROGRAMAÇÃO (SALA1)

SALA TELECENTRO

FILMES

9:00 - Uma Cidade Chamada Cidade Tiradentes (documentário).

10:00 _  Os Panteras Negras, (filme)

12:00 _ Mãos Talentosas (filme)

14:00 – Treinando para vida (filme)


PROGRAMAÇÃO (SALA2)
SALA SOASE

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MESA DE DEBATES
tema: A EDUCAÇÃO vs VIOLENCIA
9:00 – HIP HOP.

9:30 - Abertura do evento , apresentação e fundação Oficial do Projeto Panteras Negras SP.

10:00 - A discriminação, violência contra mulheres negras no Brasil, ministrado por Rosemeire Rodrigues, Mestranda da PUC SP/LAEL, Integrante do grupo de pesquisa LACE.

11:30 -   A violência e o racismo na juventude, com camarada Tito, membro do Coletivo Força Ativa e vocal da banda Fantasmas Vermelhos.

13:00 -   Projeto Orelha do Caderno, baseada no projeto extra muro, com Valter Hylário, que trata da valorização da escola pública, com formação nas instituições da Cidade Tiradentes, buscando discutir o inventário material e imaterial do programa de Mário de Andrade, “o negro que fugiu da casa da fazenda”.

Oficina (sala 3) 
  A africanização da cultura brasileira pelos brinquedos (ABAYOMI), com Cristiane Laudemari, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Fespreto .
E mais: muito Hip Hop, dança étnica africana.

Oficina de fotografia, com Bruno Teixeira , Historia da fotografia, Tecnica fotográfica, Conceito de estranhamento – etnografia – exercicio pratico – analise das fotos, Mídia - colaborativismo, formas de cooperar....proposta da ação de cobertura do evento.
Realização do cadastro no facebook e abertura da pagina institucional do núcleo Clovis Moura Tiradentes - Fesppreto, perfil  e grupo de discussão.
Acompanhamento e vinculação do trabalho dos alunos durante o processo de registro do evento.



   Apresentação de Grupos de Capoeira  “Arte e Cultura”(com Mestre Antonio) e Grupo Princesa Isabel(contra-mestre Alex), tranças afro, exposição de arte.




 
Local: Telecentro/SOASE :
Endereço:
Av. dos Têxteis, 1361 - CEP: 08490-600 - Conjunto Habitacional Santa Etelvina, Subprefeitura Cidade Tiradentes ( em frente ao Parque da Ciência).
Telefone:
(11) 2558-8173 / (11)985133297




Dia da consciência negra no CEU Água Azul, Cidade Tiradentes


 Já as atividade no CEU Água Azul, acontecerão  à partir das 09horas com termino previsto para as 19:50 horas.

Dia da consciência negra no CEU  Água Azul será realizado no dia 20 de novembro de 2012, à partir das 09horas , até as 20horas.

Este evento visa celebrar esta que é por excelência uma das datas mais importantes da Historia brasileira, ainda que injustamente, celebrada apenas em São Paulo.
Esta grande festa terá como função aglutinar várias manifestações culturais, vinculadas à cultura negra, brasileira e internacional, em um só local.
Tal evento consiste em apresentar ao público de Cidade Tiradentes e região, um Super Festival  da Consciência Negra de Cidade Tiradentes de Basquete,  Professor Fernando e Gilmar, contará coma presença de  times de várias categorias da grande São Paulo e inclusive do interior do Estado Taubaté e São José dos Campos. Será uma grande festa do esporte que graças ao árduo trabalho dos professores  Fernando e Gilmar, que se dedicam voluntariamente na formação de atletas , desde a categoria de base até completarem a maior idade, por meio do Time por eles fundado , o CFB (Centro de Formação de Basquete), utilizando o esporte como meio de inclusão social aos jovens da periferia de São Paulo. O evento acontecerá em meio a muito Rap e Hip Hop, comandado por DJ´s, que farão live set durante o andamento do torneio, esquentando a galera .
Já à  partir das 17 horas, com termino programado para as 20horas, no Anfi-Teatro, haverá a apresentação de shows com Rappers de Cidade Tiradentes e convidados de outras comunidades, fecharão com chave de ouro esta grande celebração à cultura negra.

Grupos:

Nelson Triunfo: 

Nelson Gonçalves Campos Filho, (Sítio Caldeirão, TriunfoPernambuco28 de outubro de 1954) é umdançarino de breaking e ativista social brasileiro, tendo ganhado notoriedade como um dos precursores da cultura hip-hop no país, Nelson foi um dos principais dançarinos de soul e breaking do Brasil[1]. Sua biografia está prevista para ser lançada pelo jornalista Gilberto Yoshinaga, com o título Nelson Triunfo - Do Sertão ao Hip-Hop.
Foi criado em sítio até os 16 anos, quando foi morar sozinho em Paulo Afonso (Bahia), para estudar e trabalhar. Já era apaixonado por música e dança, mas foi lá que conheceu a música de James Brown, que mudaria sua vida, e formou sua primeira equipe de dança, chamada Os Invertebrados.
Depois de residir três anos na Bahia e mais três no Distrito Federal, mudou-se para São Paulo em 1977, com o sonho de viver da dança. No mesmo ano, fez amizade com Tony Tornado, gravou uma música com Miguel de Deus no disco “Black Soul Brothers” (pérola do original funk brasileiro) e formou uma equipe com o mesmo nome deste disco, que logo mudou de nome para Funk & Cia. Rapidamente, tornou-se destaque nos principais shows e bailes black do Brasil. Na época, algumas pessoas ainda o conheciam como Homem-Árvore, devido à enorme cabeleira black power.
Em 1983, influenciado pelos primeiros passos de breaking que chegavam à mídia, Nelson Triunfo e Funk & Cia levaram a dança para as ruas do centro de São Paulo. Enfrentaram a repressão da polícia, que via naquela manifestação um ato de subversão e desobediência civil – corriam os últimos anos de ditadura militar. Em 1984, o breaking passou a ocupar a estação São Bento do metrô, que se tornou o templo do surgimento do hip-hop em São Paulo – e um dos principais focos da cultura de rua no Brasil.
Ao longo do tempo, Nelson Triunfo tornou-se um ícone da cultura hip-hop, mas sua bagagem cultural é muito mais ampla. Ele mesmo se define como um híbrido de Luiz Gonzaga e James Brown. Atualmente, grava seu primeiro disco solo (depois de ter lançado, em 1990, o LP “Se Liga Meu”, com a Funk & Cia), que terá um repertório bastante eclético e com influências que vão do soul e original funk ao hip-hop e reggae, passando por emboladafrevomaracatuforró,baião e outros ritmos regionais brasileiros.
Nelson Triunfo também foi um dos pioneiros nos projetos que utilizam o hip-hop como um instrumento de educação e inserção social, através de oficinas, palestras, debates e outras atividades com crianças e adolescentes, trabalho que desenvolve até hoje. Fruto desta iniciativa, Nelson Triunfo foi um dos responsáveis pelo surgimento, em 1999, da Casa do Hip-Hop de Diadema, projeto em que está envolvido até hoje.
Em maio de 2006, representou o Brasil na Copa da Cultura, em Berlim (Alemanha), que antecedeu a realização da Copa do Mundo. Em 6 de julho de 2008 recebeu das mãos do vereador Chico Macena o Título de Cidadão Paulistano emitido pela Câmara Municipal de São Paulo e, em 7 de outubro do mesmo ano, foi agraciado com a comenda da Ordem do Mérito Cultural, pelo Ministério da Cultura.
A trajetória de Nelson Triunfo será lançada em livro em breve. Escrita pelo jornalista Gilberto Yoshinaga, a biografia do pai do hip-hop brasileiro terá o título "Nelson Triunfo - Do Sertão ao Hip-Hop". Um documentário chamado "Triunfo" também está sendo rodado, com previsão de lançamento para 2012

Fantasmas Vermelhos




FANTASMAS VERMELHOS inspirados no Manifesto Comunista de Karl Marx fazendo alusão ao espectro que ronda a Europa... Grupo integrante do Força Ativa extremo leste de São Paulo, sendo uma organização de cunho Marxiano com um trabalho de base focado no incentivo a leitura consolidando –se na Biblioteca Comunitária Solano Trindade, local este que já compareceram diversos grupos de hip hop como Nomadic Masive – Canadá, Saian Supa Crew – França, El Chojin – Espanha, Duo Fúria – Chile. O grupo tem como entendimento que o rap é um dos instrumentos de luta contra a opressão do Capital. O Força Ativa já produziu dois álbuns sendo um deles Rimar para Prevenção cujo tema central discute a questão da sexualidade, prevenção das DST’s Aids focado nas relações de gênero, preconceito, diversidade sexual e o segundo álbum bate pesado no tema contra a redução da idade penal que visa o genocídio da juventude preta. Uma das principais preocupações do grupo é de não fazer rap somente para quem é do hip hop, mas sim uma música revolucionária para a classe trabalhadora. Fantasmas Vermelhos surge desde 2003 quando há a unificação dos grupos remanescestes da antiga Posse Força Ativa como Foco de Periferia e Atitude Letal tendo atualmente como membros T.I.T.O (Wagner), AK47 (Wellington),Nil X( Nilmar) e Brehmer ( David). Fantasmas Vermelhos participou de algumas atividades marcants como Encontro Estadual do MST – Sp, Festival Internacional em Havana – CUBA etc. O grupo opta por linha mais radical, engajadae politizada de fazer rap para classe trabalhadora.







Nay Lopes e Kel estão no movimeto desde o ano de 2000, onde tinham um grupo feminino titulado N.R.S - NOCAUTERIMA SÚBITA, com o fim do grupo em meados de 2007 ambas iniciaram com a segunda formação do grupo R.D.I - (RESGATADOS DO INFERNO) do qual NAY LOPES, NINA & KEL fizeram parte, a junção foi desfeita devido motivos particulares.
As integrantes "dividiram palco" com : ZAFRICA BRASIL; MVBILL e NEGA GIZA; LITO ATALAIA; entre outros...
Hoje "ELAS" seguem em uma nova união, titulada como "A'S Trinca" - (ATO SONORO), tendo como objetivo, expressar através do RAP nossas idéias com uma nova possibilidade no desenvolvimento dentro do estilo RAP.

Tendo apoio de grandes nomes do movimento HIP-HOP: APC URBANO; DRR A POSSE.

Atualmente estamos trabalhando no primeiro albúm cujo nome:
Trinca de A'S

Citações favoritas

_ NÃO NOS TITULAMOS UM GRUPO DE "RAP GOSPEL" PORQUE INFELIZMENTE ESSE RÓTULO FOI DENEGRIDO, CANTAMOS O "RAP" QUE FALA A VERDADE.







Sem Biografia disponível





Lilian Sankofa  (não há biografia só esta linda citação;)https://www.facebook.com/lilian.sankofa/info




"Somente uma transformação fundamental da psicologia humana poderá transpor a porta proibida, somente o enriquecimento da psicologia humana no potencial do amor pode transformar as relações impregnadas de verdadeiro amor, dotadas de uma afinidade real, em uniões sexuais que nos tornem felizes. Porém, uma transformação desse gênero exige inevitavelmente a transformação fundamental das relações econômico-sociais: isto é, exige o estabelecimento do regime comunista" ALEXANDRA KOLONTAI



E mais: 
muita dança exposição de arte, capoeira, poesia, muita diversão, mas acima de tudo , um convite a reflexão sobre a questão do negro na sociedade.

Local:

CEU Água Azul
Av. dos Metalúrgicos, 1300 - Cidade Tiradentes – São Paulo/SP
Telefone: (11) 2285-0335/ 2282-7157/ 2016-4476/ 985133297

Objetivo

Este evento tem como objetivo, trazer a discussão sobre diversas questões relacionadas ao negro no Brasil e principalmente na região de Cidade Tiradentes, além de dar uma opção de entretenimento e cultura para a comunidade do maior conjunto habitacional da América Latina, construído onde outrora foi fazenda e quilombo e que ainda hoje, é onde os negros da periferia da cidade encontram encontram mais do que lugar a ser moradia, mas sua identidade. Possibilitará por meio do encontro de diversos movimentos sociais e associações, que poderão juntar-se e discutirem oque já foi feito e o que ainda deve ser feito em termos de desenvolvimento de projetos que tragam benefícios para a comunidade de Cidade Tiradentes.

Apoio:

Telecentro/SOASE, CEU  Água Azul, Coletivo Força Ativa, Idort,  Ação Educativa, FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Fala Negão, CFB,(Centro de Formação de Basquete) Jornal Cidade Tiradentes, Jornal Folha Popular, MultiColor Interatividade.


 Patrocínio

BAR DO CARLÃO:

Rua Nascer do Sol nº351

ESPERE UM POUCO PIZZAS LTDA ME:
Rua José Romeiro165 B - Cidade Tiradentes
CAPADOCIA REPRESENTAÇÕES
Rua Nascer do Sol , 19 sala 02 - Cidade Tiradentes                                                                   





Semana da Consciência Negra no 

EMEF ANTÔNIO PEREIRA IGNÁCIO

Projeto Panteras Negras SP estará presente nos dias 22 e 23 de novembro
No EMEF ANTÔNIO PEREIRA IGNÁCIO, para participar das atividades no período da TARDE: Das 13h30 às 18h30,confira:

5ª feira dia 22 de novembro:

Oficina de fotografia, com Bruno Teixeira, Historia da fotografia, Tecnica fotográfica, Conceito de estranhamento – etnografia – exercicio pratico – analise das fotos, Mídia - colaborativismo, formas de cooperar... proposta da ação de cobertura do evento.
Realização do cadastro no facebook e abertura da pagina institucional do núcleo Clovis Moura Tiradentes – Fesppreto (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), perfil  e grupo de discussão.
Acompanhamento e vinculação do trabalho dos alunos durante o processo de registro do evento.

6ª feira dia 23 de novembro de 12
Show com grupos de Rap:

Extremo Leste Cartel

MANIFESTO
O Extremo Leste Cartel nasce com a união de dois MC's a partir de um evento no 1º de maio de 1999 promovido por jovens da cidade de Ibiúna. Composto pelos MC's Ice Boy e Shoey e o DJ RCR, o Cartel está prestes a lançar o CD Ópera Revolucionária. Acreditamos na transformação social pela via da educação e da cultura, reconhecendo o movimento Hip Hop como mais uma ferramenta de luta assim como os outros movimentos sociais. Queremos uma transformação concreta e profunda da sociedade, um rompimento absoluto com a ideologia do lucro pelo lucro. O Extremo Leste Cartel se engaja pela luta da população preta e da classe trabalhadora. Temos como nossa bandeira de luta a não redução da maioridade penal. Militamos contra a violência policial, em defesa das crianças e adolescentes, contra o racismo e o preconceito. Somos solidários pela luta do povo cubano, à comunidade Zapatista de Chiapas e às
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Acreditamos na reforma agrária para podermos erradicar de uma vez por todas com a fome no país e democratizar o acesso à terra para os trabalhadores rurais. E lutamos pelo reconhecimento das comunidades quilombolas e indígenas.
Lutamos por uma mídia comunitária e popular e por uma economia solidária e de auto-gestão. Para os trabalhadores apoiamos a luta pela redução das 48 horas semanais para 40 horas semanais sem redução de salário. Não acreditamos nessa democracia e nem nesse estado de direito por reprimir as classes menos favorecidas. Somos contra o imperialismo e o neoliberalismo, que oprime os povos e dissemina a miséria.
AO HIP HOP Defendemos o Hip Hop como um movimento que tem cor e classe e que seus sonhos de liberdade continuam vivos em nossas músicas. E a chama da rebeldia
acesa em nossos shows. Não somos reféns do mercado, nosso Rap é engajado, alternativo e revolucionário.
Respeitamos os quatro elementos do movimento Hip Hop e outros movimentos juvenis de libertação. Acreditamos no Rap educativo e de enfrentamento, que denuncia e ao mesmo tempo diverte. E acima de tudo não esquece de seu
compromisso com os jovens de sua comunidade.
Repudiamos o Rap machista, homofóbico e de violência gratuita que incentiva o uso de entorpecentes e o sexo sem responsabilidade.
Aos MC's que usam sua imagem de forma negativa para incentivar o consumo e o mercado, excluem nossa comunidade de um projeto de superação do modelo econômico imposto pelas multinacionais que exploram o trabalho infantil no mundo.
“Está na hora de acordar, começar a lutar. Extremo Leste Cartel: esmagadoramente ativos”.




Sem Biografia disponível
Local:
  1. EMEF Antônio Pereira Ignácio. Endereço: Rua Sara Kubitschek, 186. Castro Alves - Distrito: Cidade Tiradentes Zona Leste - São Paulo - SP CEP 08474-000 

    Contato:
    Fone: 11 2282-0521 | 2516-0385
  Realização:
Projeto Panteras Negras SP
http://projetopanterasnegras.blogspot.com.br
panterasnegrassp@gmail.com

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